Milagres de Luz na pequena Londres só falta você
Tem que entrar na guerrilha mental para entender
O ABC, a UBC, tipo UFC
Quem vai vencer, num é o CQC que se cresce
Fatalidade então não pode te impedir de viver
Para nunca faltar o que comer, prefiro ler (livros)
Contrapartida social vem com sorrisos
Só isso, o mal é dito, muda o medo maldito
Arapuca, catapulta, cata a puta e pira
Original no matagal amargo a manga da amiga
Nem com Photoshop o chopp na fotografia
Chapou o chapinha e o DJ shopping lá na choperia
Num clima propício, nóis fugiu do hospício
Ei, psiu! Já liberei o míssil
Parado não fico, em todo canto, igual Refrico
Certifico, aplico e se moscar fica esquisito
Canto, pulo e danço, agito os becos no Egito
Cabelinho na régua, degradê, bigode fino
Cavanhaques de faraó no xilindró me ouvindo
Seja bem-vindo as linhas retas de um labirinto
Click cleck cai cai, click cleck cai
Ponto do rap mó hit, click
Click cleck cai cai, click cleck cai
Queima o verdin madeirite, simples
Só sangue, só sangue, só sangue
Só sangue bom, bom, só sangue bom, ei Joe!
São vários, são vários, são vários,
São vários sangue bom, sangue bom!
Escola do crime, destino comprime
Abdominais pra esses olhos sem regime
Voltou da cadeia e a Roberta dá um close
A coisa tá feia, o destino dá um doze
Basquete na quadrinha da favela
Tem Chevette, polícia que quer dá uma chinela
Eu tenho Rubinho pé de chinelo e a chilena uma cebola
Pro cê chorar na cadeia de boa
Uma carona, macarena e uma carona
E uma coroa locona de dipirona
É o enxofre na sua pele, o gula, gula
Na casa da Babalu que vendia Amarula
Tá no funk pula, pula, o bonde vai no pêlo
Longe do descabelo, foi muito bom revê-los!
E aí, bebê!?
Tem sangue na sua mão, quer beber?
Cêis tem que ter babá, isso é um texto pra pensar
Num é um testículo pra tu babar
É nós 4, os 36 e o Ali Babá
Tá pesado, tá pensado
Igual carregamento de prensado
Então puxa, prende, passa
Índio quer suas terras e viver sem ameaça, cêis são hilário
Não Hilária Batista, racista otário
Aplaudiu o casamento do playboy nazista
O prédio caindo em chamas
Na piscina de plástico achando que é Bahamas
Foda-se! O povo quer falar do meu Iphone novo
Enquanto arrota caviar comendo ovo
É os capitalista de transporte público
Se achando a bala que matou Getúlio
E o João me disse que o capeta era o sócio
E o bode expiatório, a bala que matou Notorious
DJ Samu, uma arma e um skull
Tu fala que eu te estudo onde se traduz a escrita
Isso nunca foi segredo
Nunca tive medo de dizer aquilo que eu penso
Moralistas, moralistas
E a caneta é a sua única saída
Na cadeia, mas nunca no esquecimento
Eu te amo e isso nunca foi segredo
Eu vim falar no seu mais íntimo
Com a precisão de um relógio suíço
Queria voltar tempo, livre como o vento
Roubar brisa não é comigo
Melk e Mano Flér, seja o que Deus quiser
O importante é saber guardar a fé
O vale tá sinistro
Vi o estranho se tornando amigo
Pra saber de qual que é aos olhos de uma mulher
Todas são mães de um Cristo